Existem elementos que nos ajudam a interpretar os textos que estão a nossa volta, mas para que se possa compreender bem a nossa volta,mas para que possa compreender bem um texto é necessário identificar o contexto (social, cultural, estético e político) no qual está inserido.
Essa identificação vai depender de conhecimento sobre o que está sendo abordado e as conclusões referentes ao texto.
Processos de Contextualização
Os processos de contextualização, são multiplos e variados, e entre eles mencionam-se alguns externos nos textos:nomes do autor, publicação, seção, natureza do texto.Todas esses dados funcionam como contextualizadores, pois permitem ao leitor avançar expectativas acerca daquilo que está ouvir e ler.
O ser humano é sempre um ser histórico e socialmente situados e os textos que ele produz também o são.Não existem textos ''desligados'' nítida, somente assim acontecerá a interação entre o falante e o ouvinte, o escritor e o leitor.
Aula, Professora Ana Maria Saraiva, 20-08-2012
Contextualização
Quando o professor usa a contextualização, o
conhecimento passa a ter maior significado para o aluno.
De forma geral, contextualização é o ato de
vincular o conhecimento à sua origem e à sua aplicação. A ideia de
contextualização entrou em pauta com a reforma do ensino médio, a partir da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação (LDB nº 9.394/96), que acredita na
compreensão dos conhecimentos para uso cotidiano. Além disso, os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs), que são guias que orientam a escola e os
professores na aplicação do novo modelo, estão estruturados sobre dois eixos
principais: a interdisciplinaridade e a contextualização.
A LDB 9.394/96, no artigo 28º, indica como isso
pode ser feito, por expor que “os sistemas de ensino promoverão as adaptações
necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região,
especialmente”. Isso significa que o ensino deve levar em conta o cotidiano e a
realidade de cada região, as experiências vividas pelos alunos, quais serão
suas prováveis áreas de atuação profissional, como eles podem atuar como
cidadãos; enfim, ensinar levando em conta o contexto dos estudantes.
Somente baseado nisso é que o conhecimento ganhará significado real para o aluno. Do contrário, ele poderá se perguntar: “Para que estou aprendendo isso?” ou “Quando eu usarei isso em minha vida?”. Isso faz com que o aluno passe a rejeitar a matéria, dificultando os processos de ensino e aprendizagem.
Somente baseado nisso é que o conhecimento ganhará significado real para o aluno. Do contrário, ele poderá se perguntar: “Para que estou aprendendo isso?” ou “Quando eu usarei isso em minha vida?”. Isso faz com que o aluno passe a rejeitar a matéria, dificultando os processos de ensino e aprendizagem.
Para que isso não ocorra e o aluno sinta também
prazer e gosto pelo conhecimento, entendendo sua importância; o professor
precisa definir o tratamento a ser dado ao conteúdo que será ensinado e,
depois, tomar as decisões didáticas e metodológicas necessárias para que o
ambiente de aprendizagem contextualizada seja eficaz.
A ideia da contextualização requer a intervenção do
estudante em todo o processo de aprendizagem, fazendo as conexões entre os
conhecimentos. O aluno será mais do que um espectador, como costumava ser no
ensino tradicional, mas ele passará a ter um papel central, será o
protagonista; como um agente que pode resolver problemas e mudar a si mesmo e o
mundo ao seu redor.
Para tal é necessário que o professor crie
situações comuns ao dia a dia do aluno e o faça interagir ativamente de modo
intelectual e afetivo, trazendo o cotidiano para a sala de aula e aproximando o
dia a dia dos alunos do conhecimento científico. Isso é sempre possível, pois
inúmeros e praticamente inesgotáveis são os campos e contextos de experiências
vivenciadas pelos alunos e pela escola, que podem ser utilizados para dar vida
e significado ao conhecimento.
Podem ser abordados aspectos como: problemas ou fenômenos psíquicos, físicos, econômicos, sociais, ambientais, culturais, políticos, etc. Não precisam estar diretamente ligados aos alunos, mas podem fazer referência também aos seus familiares, desde que os discentes estejam de alguma forma envolvidos com a situação apresentada.
O aluno é um ser que tem inesgotáveis campos de experiência pessoal que podem ser usados na contextualização do ensino.
Se o professor usar esse recurso tão
imprescindível, que é a contextualização, estará mais propenso a ter êxito em
preparar seus alunos não só para uma memorização que não valoriza os aspectos
conceituais; mas estará, na verdade, preparando-os para a vida.
Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química
Fonte de Pesquisa:
http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/contextualizacao.htm
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